Tempos

Que pálida e inerte luz é esta
Repelindo-me na cruzada do amanhecer,
Abrir os olhos tão contrariado
Para um mundo condenado a falecer?

E estas nuvens negras no horizonte
que despertam o pessimismo no coração do mais destemido herói
Rendendo assim com tanto medo perante
A ira da fortuna sábia e relutante?

A maré celestial parece furiosa
como se as nuvens se soltassem bravas,
revoltadas com o destino a que foram forçadas
sem oportunidade para quererem ser salvas?

Oh pasto, que é da alegria?
Do fulgor da erva devorar e da liberdade sentir?
Das abelhas atarefadas a transportar
Aquilo que o gigante gosta de tirar?

E o silêncio, a noite e a alvorada,
A pura contemplação do nada,
Que em tempos fora tudo
E agora não passa apenas
De um Deja vù do invertido futuro?

E a filha e a mãe,
E O rapaz e o pai,
E Os netos e o avô,
A suave tradição da vida herdada

Que se passou?
Quem adivinharia,
Tudo de pernas para o ar
Nesta realidade que não passa de romaria.

A minha primeira lyric.

Diz o zé povinho da coisa que normalmente, à primeira tentativa de se criar uma letra para um música, sai borrada. Mas neste caso, saiu um senhor cagalhão. Castanho. Líquido.
Aqui está.


"(intro)
Angels coming down to Earth
And I feel so freakin' empty
I want to break free from this loneliness
Please, rescue me and take me to the promised land
Where I can be happy forever with you
And feel your heart and...... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH

FUCK THAAAAAT SHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIT

KICK IN THE GROIN
KICK IN THE GROIN
(x2)
(verso 1)
You see a shinny boot flying in your direction
You don't know what it is
but you just know the pain is coming
Not enough time to counterattack
Shitface, time to suffer a critical impact

IT LOOKS LIKE SOMEONE GAVE YOU

KICK IN THE GROIN
KICK IN THE GROIN
(x4)

(Bridge)
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUCK
THIS SHIT HURTS AS HELL, I WISH I HADN'T SO FREAKIN' HUGE BALLS
MY VOICE BECOMES THINNER AND I'M NOT FEELING SO WEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELL...

(solo)

Lift your knee
Contract your foot
And aim for your enemy's groin!
The recipe for a perfect kick, that is!

You see a shinny boot flying in your direction
You don't know what it is
Not enough time to counterattack
And the fuckin' pain is coming
You suffer a critical impact
IT LOOKS LIKE SOMEONE GAVE YOU

KICK IN THE GROIN
KICK IN THE GROIN
(x4)

(Random Shredding)

Now who says 'oink' motherfucker?"


Não sei o que me ia na cabeça para escrever tão magnífica pérola. Das duas uma, ou estava com uma dor de 'gémeos' terrível derivada de um indesejável contacto com uma superfície dura, ou estava com desejos disso. Prefiro não pensar. Prefiro não saber!

Perpeção, Dor, Fuga, Fim

Percepção

Ris-te para os medos

Como quem alegre vive

Recheado de segredos,

Choras desalmado

Como quem pio sente

Seu consciente rasgado.

Abraças-te em desespero

Como quem calor procura

Numa fria maré de negro

A Dúvida

Do súbito aparente

Viajas na tua barca

Sem o teu rumo traçado, Desejas encontra-lo

Sem nunca o procurar.

E corres, e transpiras

Corres mundos e fantasias

Trocas de pele como quem nada sente

Abres o mundo e rasgas o presente

Ainda assim falta-te o ceptro

Caminhas desequilibrado dos teus ombros fatigado

Pesa, corrói, dói o pesadelo que te persegue

Estafado hesitas mas obrigado continuas a fuga

Daquilo que te conhece como um irmão de nascença

Que te persegue cravejando a tua qualquer coisa culpa

A Dor

Um caminho para ti talhado, uma máscara cobre um rosto malvado

Os olhos vermelhos vigiam a tua existência, desolado cais e refugias-te nas emoções

As pupilas dilatam e lava flui no teu coração, queimando veias, artérias, Razão

O ar que respiras são cinzas do passado, ecos de uma alma que outrora não havia penado

A maldita brasa é afinal a pele que te queima, deitado sob uma cama de espinhos sonhas acordado

O dia chegará em que a sombra se unirá ao vazio, carregando o ponto final de toda esta montanha de pálida relatividade.

O Fim

Os ecos do silêncio...

Anda comigo...

Eu vi-te. E sei que tu me vistes.
Vi te através do vidro. Lá estavas tu
A sorrir para mim. Cabelos soltos
Brilho nos olhos. Estava à espera que viesses,
Que saísses daí, que partisses o vidro,
Que me viesses fazer companhia.
Estava impaciente.
Não vieste
mas eu sei que vens
pois nunca me abandonas.
Estou à tua espera, porque não me encontras?
Deves vir a correr para mim neste momento.
Se olhar pelo meu ombro vejo-te.
Mas não quero olhar.
Gosto de surpresas.
Porque não me surpreendes com algo segredado?
Uma palavra, um sussurrar...
Eu sei que te estás a preparar para o fazer.
Vens atrás de mim
A pensar em como fazê-lo.
Porque demoras tanto? Estou à tua espera.
Mas assim continuarei. Tenho o tempo todo do mundo.
Anda, vem, não tenhas vergonha.
Fá-lo.
Quero muito.
Deves vir a correr para os meus braços.
Eu estou aqui. Eu espero por ti. Anda.
Estou preocupado. Já cá devias estar.
Não me encontras. Estarás perdida?
Atarantada? Assustada? Desolada?
Não fiques triste.
Não chores. Eu estou aqui. Estou a tua espera.
Eu consolo-te. Tenho aqui lenços.
Anda. Eu consigo sentir o teu ar.
Vem, eu aqueço-te.
Eu espero. Não há problema.
Tenho o tempo todo do mundo.
Ficarei aqui, parado à tua espera.
Tenho a eternidade toda para ti.
Tenho a tua alma nos meus braços.
Eu sinto a tua pulsação.
Sei que estás viva.
Apenas é uma questão de tempo.
Não faz mal... Eu espero por ti...
Continuarei à tua espera.
A espera é longa, e a vida é curta.
Mas eu tenho mais vida para te dar.
Segue as minhas pegadas.
Sente a minha essência no ar.


Vem, eu espero por ti.
Continuarei aqui à tua espera.
Tenho o tempo todo do mundo.
Tenho mais vida para te dar.



estou aqui. estás aí. estás Aqui. estarei sempre Aqui. estarei para sempre Aí.

Passa-me o prato das rabanadas sff?

As natas com canela por cima são bem saborosas! Já alguém provou? Acreditem que vale a pena! Só aquele gostinho próprio a que os senhores de Belém já nos habituaram com aquele magnífico e cremoso recheio... Ok, caprichos à parte!

Há dias. Dias que são dias, e dias que não são dias. Não existem. São vácuo. É o caso daqueles ditos "maus" dias... Olhando por essa perspectiva, hoje este dia pareceu mais um ano! Bom, não sei se é do facto de as aulas estarem já muito perto de suspensão (férias de Natal são uma gota de esperança e felicidade num oceano bem azul e monótono), se é de facto de os ventos da mudança estarem a mudar! Talvez sejam ambas as coisas... Talvez seja o espírito natalício! O que é certo é que este Natal vai ser bem diferente de todos os outros que passei, e muita gente deve concordar com isto.

A cada ano que passa, esta ocasião festiva, cujo propósito da sua criação e celebração deveria remontar à bondade, felicidade, união e tolerância, se torna mais desgastante, mas no entanto, o sentido de nos ensinar algo cresce. Cada vez mais se relaciona o Natal a um colossal fenómeno de marketing, onde ladrões saem da sua toca (tamanho é o cheiro de abundante presa nos arredores), vigaristas sacam dos seus projectos, e interceiros se aproveitam de muita da ansiedade e felicidade instalada nas pessoas nesta quadra. Até o próprio conceito de oferecer prendas está desgastado! A maioria das pessoas só oferece prendas por obrigação e para não ficar mal visto! É claro que isto também derivada daquele fenómenozinho chamado "crise", mas não nos esqueçamos do quanto mais valioso é oferecer um presente, uma recordação que seja, às pessoas que mais amamos do que poupar um salário mínimo para comprar uma ou duas carpetes para a sala! Oferecer um presente faz a diferença em muuuuuuitas situações! O brilho do Natal passa por ser feliz e fazer feliz. Quanta desta essência já se terá perdido...? Uma grande parte, cada vez mais afundada a cada ano que passa, e que reflecte bem a sociedade incapacitada e mutilada em que vivemos. Pedem nos optimismo? Nós respondemos com indiferença!
E agora se eu decidisse falar no estatuto da família nesta ocasião, aí é que a coisa azedava de vez! Fiquemo-nos por aqui...

Agora vou comer os meus filetes com arroz seco. Inté.

Saudações astutas

A raposa sai da toca...

Uma pinga acabou de cair na minha varanda. São 22:20h neste preciso momento e passo uma seca dos diabos... Porque não apimentar os dedos e a língua?

Sempre tive curiosidade em criar um blogue. Postar o quê? Quando postar? Onde postar? Porque postar? Bom, sendo assim, está mais que visto que sou mais um cibernauta a tentar a sua sorte em tamanha colossal comunidade! Mas tentar a sorte...em quê...? Se não sei responder a qualquer uma das questões mencionadas acima, do que estou eu a falar? Será que assim que clicar neste "Publicar Mensagem" acharei a resposta à minha questão? Ou será que me levará ainda a mais questões? Caros amigos e minhas amigas... Não sei... Não faço a mínima... Mas vos revelo que estou bem ansioso por fazê-lo... Lá terei que controlar a minha ânsia até quando os meus dedos sangrarem e a minha cabeça doer...!


Ora bom, isto de criar um primeiro post é tarefa árdua. Quem não me conhece até pensa que sou um Senior, no entanto quero já deixar bem patente que sou uma alma na flor da idade. E antes que pensem, não, eu não descobri o que é a Internet há dois dias atrás... Muito pelo contrário... Desde novinho que já criei amizade com ela... Grande amiga digo-vos já... Mas traiçoeira... Tive que a deixar durante os tempos, acho que cheguei a criar uma obsessão por ela... Oh mas que obsessão... Mas bom, nem tudo foram efeitos nefastos, até as obsessões têm os seus efeitos positivos, e lidar com tamanho império de conhecimento moldou parte da minha personalidade, modo de pensar, sem que este nunca deixasse de ser autónomo... Devo parte das minhas notas a isso mesmo, sem estudar, sem marrar, safei-me, pelo menos até o ano que já passou... Aí abandonei a Internet, prometi largar me dela, e dedicar me ao "verdadeiramente saboroso" da vida! Deu frutos... E se não deu... Encontrei o amor da minha vida... Encontrei forma de me elevar ainda mais no que toca à personalidade/psicologia, e até a própria "Física" saiu a ganhar!

Obsessões são como o amor nefasto... Só depois da tempestade é que os danos são calculáveis...

lições de vida... Quem é 100% humano sem elas? São elas que nos fazem viver... São elas que nos fazem acordar todos os dias com objectivos e metas na cabeça... São elas que fazem os grandes homens e as grandes mulheres da actualidade, qual Ghandi...
Todos nós temos a oportunidade de elevar-nos a reis nem que uma vez na vida. Pena é que tais oportunidades sejam atiradas para trás das costas como um cão escava furiosamente na areia da praia, à busca de algo que nem sabe o que é... Um bichinho adormecido... Bem lá enterrado... Mas que no fundo é inalcansável... É em vão...

Está frio meus amigos... E tal como prometi, as minhas mãos não sangram, mas já doem. É o peso das frieiras nos ombros da minha mão... Agora finalmente poderei saber o que irei encontrar como primeira mensagem...finalmente vou premir aquele botãozinho laranja...

E tudo por um primeiro post...
O segundo já não vai meter tanta piada...


Saudações astutas