quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Passa-me o prato das rabanadas sff?

As natas com canela por cima são bem saborosas! Já alguém provou? Acreditem que vale a pena! Só aquele gostinho próprio a que os senhores de Belém já nos habituaram com aquele magnífico e cremoso recheio... Ok, caprichos à parte!

Há dias. Dias que são dias, e dias que não são dias. Não existem. São vácuo. É o caso daqueles ditos "maus" dias... Olhando por essa perspectiva, hoje este dia pareceu mais um ano! Bom, não sei se é do facto de as aulas estarem já muito perto de suspensão (férias de Natal são uma gota de esperança e felicidade num oceano bem azul e monótono), se é de facto de os ventos da mudança estarem a mudar! Talvez sejam ambas as coisas... Talvez seja o espírito natalício! O que é certo é que este Natal vai ser bem diferente de todos os outros que passei, e muita gente deve concordar com isto.

A cada ano que passa, esta ocasião festiva, cujo propósito da sua criação e celebração deveria remontar à bondade, felicidade, união e tolerância, se torna mais desgastante, mas no entanto, o sentido de nos ensinar algo cresce. Cada vez mais se relaciona o Natal a um colossal fenómeno de marketing, onde ladrões saem da sua toca (tamanho é o cheiro de abundante presa nos arredores), vigaristas sacam dos seus projectos, e interceiros se aproveitam de muita da ansiedade e felicidade instalada nas pessoas nesta quadra. Até o próprio conceito de oferecer prendas está desgastado! A maioria das pessoas só oferece prendas por obrigação e para não ficar mal visto! É claro que isto também derivada daquele fenómenozinho chamado "crise", mas não nos esqueçamos do quanto mais valioso é oferecer um presente, uma recordação que seja, às pessoas que mais amamos do que poupar um salário mínimo para comprar uma ou duas carpetes para a sala! Oferecer um presente faz a diferença em muuuuuuitas situações! O brilho do Natal passa por ser feliz e fazer feliz. Quanta desta essência já se terá perdido...? Uma grande parte, cada vez mais afundada a cada ano que passa, e que reflecte bem a sociedade incapacitada e mutilada em que vivemos. Pedem nos optimismo? Nós respondemos com indiferença!
E agora se eu decidisse falar no estatuto da família nesta ocasião, aí é que a coisa azedava de vez! Fiquemo-nos por aqui...

Agora vou comer os meus filetes com arroz seco. Inté.

Saudações astutas

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